Aline Brandão*
No dia 22 de janeiro de 1895, em São Bento do Sapucaí, nasceu Plínio
Salgado: o homem que despertou a sabedoria das ciências superiores de Deus em
seu próprio ser e depois encorajou mais de 1 milhão de brasileiros a unirem-se
e seguirem os mesmos princípios do espiritualismo - afirmando a existência de
Deus, a existência da alma e seu princípio imortal -, formando uma frente única
espiritualista combatendo os males do materialismo grosseiro.
Foi jornalista, escritor e político, além de um grande professor. Seus
ensinos não se apoiavam nos homens, mas no Divino, no Ilimitado que presenteia
a vida humana. Mostrou aos brasileiros a importância da Pátria, assimilou que
veio a este mundo e diante dos quadros em que se encontrava o Brasil, não podia
ficar indiferente, aconselhou a todos a estudarem juntos os problemas
nacionais, dando a eles soluções de justiça e harmonia.
Suas ideias eram e são inovadoras, ainda hoje, pois o que ele criou foi
uma construção nacional não para uma ou duas décadas, mas anos e anos, pois só
assim será autêntica. Sonhou e deixou o legado dos Tempos Novos. Soube falar
dos conflitos que há no mundo e em nosso país, pois compreendia que é uma Nova
Civilização que vem surgindo em face da outra, antiga, e materialista. Plínio
foi e continua sendo o Apóstolo da Esperança.
Criador do Integralismo, será o eterno Chefe dos Camisas Verdes. Não
porque ele era o único perfeito, mas porque todos os Camisas Verdes reconhecem
sua excelência, trabalho árduo e resignado pelo nosso país, mas que também
aprendemos com ele mesmo que o Chefe é cada um de nós Camisas Verdes, ou seja,
cada homem que despertou, e que podemos encontrar a voz do Chefe guiando no
fundo de nossos corações e consciências, no rufar dos tambores, no levantar da
bandeira azul e branca, olhando para o lado onde está nosso companheiro e ao
vermos nossas próprias imagens refletidas nos rios desse imenso Brasil.
Com o Integralismo, formou uma escola de homens aprendendo o compromisso
com Deus, com a Pátria e com a família. Uma escola para dar valor ao senso mais
profundo de Humanidade, com toda a sua simplicidade e beleza.
Foi preso injustamente na Ditadura Vargas, exilado longe de sua Pátria,
onde escreveu a belíssima “Vida de Jesus”. Foi quase assassinado diversas vezes
a tiro, mas o Senhor não permitiu que lhe tocassem a vida.
Autor de numerosas obras, escreveu entre outras, Vida de Jesus, O
Estrangeiro, A Quarta Humanidade, A Voz do Oeste, Reconstrução do Homem,
Espírito da Burguesia, A Doutrina do Sigma, A Oração da Hora Amarga, A Mulher
no Século XX, Doutrina e Táticas Comunistas, O Que é o Integralismo, O
cavaleiro de Itararé, A Tua Cruz, Senhor
e Primeiro, Cristo!
Nas palavras de Ruy Pereira e Alvim: “Injustiçado em vida pela calúnia
dos adversários do Brasil ou pelo despreparo cultural e desinformação de
muitos, vê-se deturpada e silenciada sua experiência política, social e
literária, após a sua morte. Independentemente do destino que venha a ter sua
mensagem política e cultural, observa-se hoje, no Brasil, um espaço vazio,
reservado aos rumos do país, no que eles carecem de cidadania nacional e de
identidade com as raízes e a cultura do povo.” (...) “Há que destacar, no entanto,
a influência que as ideias de Plínio já tiveram, através da inserção de alguns
desses valores na formação cultural de inúmeras gerações de brasileiros que se
sucederam na direção de altos escalões da vida nacional”(...). “Apesar de tudo
conspirar para contra esse gesto, ‘porque os homens tomam os estilhaços da
verdade como evidência da verdade inteira’, o espaço vazio confiado às novas
gerações será o de construírem a quarta posição, que desvende nas três verdades
em conflito no mundo contemporâneo - socialismo, comunismo e nacionalismo - o
que há de certo e que complemente as graves carências das três doutrinas
conflitantes.” E, nas palavras de Jacinto Ferreira, professor e jornalista: “É
que o Amor quer ser amado. E não só em Si Próprio, como também nas criaturas,
em especial nas que são sua Imagem e Semelhança. Primeiro, amar a Deus sobre
todas as coisas. Segundo, amar aso próximo como a nós mesmos. Na obra de Plínio
Salgado respira-se profundamente este sentimento de Amor. Por isso me agrada
designa-lo como um verdadeiro arauto do Amor. Amor-Verdade, Amor-Caridade, Amor
que é a expressão sensível e sublime do Próprio Deus, Senhor do Céu e da Terra.”
A mensagem de Salgado ainda é, absolutamente, a do despertar. Seu ser
continua despertando homens e mulheres para plantar a paz, a harmonia, a união
em todo o território nacional. Nós, os Camisas Verdes e Blusas Verdes do
Brasil, como uma nova geração, e militando pela Frente Integralista Brasileira,
temos a imensa alegria e honra de abraçarmos a mensagem de Plínio Salgado e
festejarmos a verdadeira vida, que se finda na verdadeira liberdade de não
sermos aprisionados por aquilo que somente os nossos olhos materiais podem ver.
Recebemos sua mensagem, Chefe! No Integralismo, acreditamos: o espírito é
eterno, nos dá força para trilhar os bons caminhos, essa alma iluminada que foi
abrir os olhos diante seu Criador! Foi para a Milícia do Além nosso Chefe, mas
só trocou de lugar! A ele, 3 anauês! “Despertemos a Nação! Esse foi o meu grito
constante, de esperança e de luta. E o Brasil, agora, de olhos abertos; o
Brasil que não conseguirão mais adormecer ainda que caiam sobre os
integralistas todos os sofrimentos; o Brasil, que já não está mais “deitado
eternamente em berço esplêndido”, mas de pé, na consciência das novas gerações
- esse Brasil deverá ler o que eu falava quando ele dormia.” (Plínio Salgado,
São Paulo, 15 de dezembro de 1935 publicado em sua obra Despertemos a Nação!)
* S Manaus (AM). Presidente da Frente Integralista Amazonense - FIAM (FIB-AM). Artigo divulgado em 22 de Janeiro de 2018, homenageando os 123 anos de nascimento de Plínio Salgado.
* S Manaus (AM). Presidente da Frente Integralista Amazonense - FIAM (FIB-AM). Artigo divulgado em 22 de Janeiro de 2018, homenageando os 123 anos de nascimento de Plínio Salgado.
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